Com um aumento de 7,8% em relação a 2022, o Paraná registrou o maior crescimento proporcional da atividade econômica do Brasil no ano passado.
Os dados fazem parte do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), disponibilizados nesta quinta-feira (22) pelo Banco Central e coletados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
A variação das atividades econômicas paranaenses foi mais de três vezes superior à média nacional, que foi de 2,45%.
O resultado também ficou 1,7 ponto percentual acima do estado de Goiás, que teve o segundo melhor desempenho, com alta de 6,1% no mesmo período. O Pará, com 5,7% de variação positiva, fechou o pódio de 2023.
A liderança no ranking de atividades econômicas foi reflexo do crescimento de todos os segmentos produtivos no Estado ao longo do último ano.
No âmbito da agropecuária, por exemplo, houve aumento de 36% na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em comparação a 2022, o que representa um salto de 33,3 milhões para 45,4 milhões de toneladas colhidas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As condições climáticas mais favoráveis, sem a ocorrência de estiagens prolongadas, também contribuíram, sobretudo para o resultado do agronegócio – em 2023, as exportações paranaenses, constituídas majoritariamente de produtos do agro, cresceram 13,7%.
Além da atividade primária, o Paraná foi destaque no setor terciário, apresentando incremento de 11,2% do volume de serviços no ano passado, enquanto os segmentos industrial e do comércio varejista registraram elevações de 1,5% e 1,1%, respectivamente, de acordo com pesquisas do IBGE que são consideradas no cálculo do IBCR.
Confira o ranking completo com a variação anual do IBCR por estado entre 2022 e 2023:
Paraná: 7,8%
Goiás: 6,1%
Pará: 5,7%
Rio de Janeiro: 4,6%
Espírito Santo: 4,4%
Minas Gerais: 4,4%
Bahia: 3,3%
Amazonas: 2,7%
Santa Catarina: 2,6%
Pernambuco: 2,2%
Rio Grande do Sul: 2,1%
São Paulo: 1,4%
Ceará: 1,2%
Brasil: 2,45%
Fonte: Banco Central do Brasil
Aen
Foto: Ari Dias/AEN